sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Um toque feminino



                                                                                                                                                                                                            
Por Marivânia Rocha
                                                                                                                                                             O último censo mostrou ao país a nova cara da família brasileira. Um grande percentual de lares é provido por mulheres. Em outros tantos, a mulher participa em igualdade de condições com seu marido ou companheiro.

A mulher lançou-se com decisão ao mercado de trabalho, às salas de aula e ao comando da vida familiar, passando a desempenhar funções antes exclusivas dos homens.

Trata-se de uma profunda mudança social, que vem fazendo da antiga figura do pai - chefe e provedor da família uma coisa do passado.

Sem entrar em polêmicas sobre a batida tese da guerra entre os sexos, o fato é que os números sempre expressam a realidade e projetam possibilidades para o futuro. Lendo-os, podemos afimar que as relações entre os sexos são hoje bem mais democráticas que ontem, e que há ainda muito que fazer para o amanhã.

O mercado imobiliário, logicamente, vive essa mudança, como parte integrante da sociedade brasileira.

Já faz bastante tempo que a mulher brasileira atua no mercado imobiliário. Basta ver a proporção que ocupamos hoje, como corretoras e proprietárias de empresas em nosso ramo. Bem recentemente as mulheres vêm ocupando postos até nos canteiros de obra da construção civil.

Como compradoras e vendedoras de imóveis, é também crescente a quantidade e a qualidade das mulheres. E não poderia ser de outra forma, já que são também crescentes a renda e a qualificação da mulher no Brasil.

A prática sempre vem antes da teoria. O novo se apresenta sempre antes que se formule qualquer teoria a respeito. Assim também está ocorrendo com o mercado imobiliário. Mulheres comprando e vendendo imóveis é coisa cada vez mais comum. O mercado vai precisar se adaptar a essa nova realidade, tanto na concepção dos imóveis como no atendimento à nova clientela.

Não será o caso de se criar uma linha cor-de-rosa na construção de imóveis e no atendimento à nova clientela, mas é inegável que o gosto e a sensibilidade femininas passarão a falar mais alto.

Aquela antiga piadinha sobre a última palavra ser sempre do homem, dizendo "Sim, querida!" é mais que atual... passou a ser literal.

Estará melhor no mercado quem souber desenvolver a sensibilidade para melhor atender as mulheres deste século XXI.

Até breve




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Fonte: http://blogatuante.blogspot.com








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