domingo, 30 de janeiro de 2011

Praia aproxima



Indiscutivelmente, praia aproxima. Quando estamos na praia, de férias, queremos estar próximos da família e dos amigos.

É claro que para toda regra existem excessões, como aquele parente mala e aquele certo "amigo" chiclete e não equipado de desconfiômetro. Mas ainda assim, é fato, praia aproxima as pessoas.

Explicação? Não sei bem, mas há vários bons motivos, fazendo uma conta de somar: férias, verão, gente passeando, se divertindo... Todos com o firme compromisso de não fazer absolutamente nada relacionado ao trabalho...e, claro, praia.

E praia também integra regiões, Estados e até países. Aqui no Paraná podemos dizer, sem exagero, que a praia funciona como uma espécie de secretaria da integração, sem nenhum custo e livre das promessas e mentiras dos políticos profissionais.

Das comemorações do Ano Novo até fim do Carnaval, passeando por Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná você encontra gente de todas as regiões do Paraná, de outros Estados e países. Durante a temporada de verão você tem a possibilidade de conhecer e conviver com gente das mais variadas culturas, aqui mesmo, no litoral paranaense.

Semana passada fui convidado pra um churrasco em Caiobá. Os anfitriões, um casal de Londrina, para quem vendemos uma bela cobertura logo no início de dezembro. Lá conheci pessoas de Curitiba, Paranavaí, Francisco Beltrão, Joinville e até uma família de hermanos nossos, de Buenos Aires. Durante o tempo que estive lá, a conversa dominante foi sobre carnes e jeitos de fazer o bom churrasco. O astral estava ótimo. Me diverti muito e, de lambuja, ainda aprendi umas boas receitas...

Quer participar de algumas dessas jornadas de integração humana, pelos próximos anos? É fácil. Basta navegar nos sites abaixo e escolher o seu imóvel.

Até logo.


Marco Dias

http://www.atuanteimobiliaria.com.br/

http://www.efetivaimoveis.com.br/


Fonte: blogatuante.blogspot.com




sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Longa caminhada

                                                                                 A nova equipe do Banco Central fez subir ligeiramente os juros nesse início de 2011. De acordo com os técnicos, o aumento veio para coibir a pressão inflacionária localizada na elevação dos preços dos alimentos.

Nesse cenário, que combina expectativa de crescimento continuado e tendência à elevação de preços na economia como um todo, onde também respiram razoáveis índices de inadimplência, alguns articulistas da área econômica questionam a sustentabilidade do crescimento acelerado do financiamento imobiliário.

A dúvida remete-se ao início da crise econômica global iniciada em 2008, quando certo tipo de papéis do mercado acionário dos EUA, vinculados ao mercado de financiamento imobiliário daquele país, foi responsável por aquilo que os economistas chamaram de bolha especulativa. Na época, após uma fantástica valorização geral dos imóveis, a economia parou repentinamente de crescer, e aqueles que compraram imóveis financiados por longo período não conseguiram manter o pagamento de seus financiamentos. A inadimplência ganhou a proporção de uma gigantesca bola de neve, e o preço de mercado dos imóveis despencou, atingindo algo em torno de 1/3 de seus valores de contrato. Foi a tal da quebradeira geral, iniciada lá na terra do tio San e propagada ao resto do mundo.

Ocorre que a tal bolha dos derivativos financeiros atingiu uma economia onde mais de 80% das pessoas compram suas casas com financiamento e possui talvez o maior índice de endividamento familiar do mundo, e o maior deficit público do planeta, apesar de ainda ser a maior economia do mundo. Assim, estamos falando de uma realidade econômica altamente vulnerável, onde lucros financeiros fantásticos e de altíssimo risco foram realizados por conta de uma rápida valorização imobiliária sem o lastro de um crescimento sadio e sólido da economia.

Nossa situação, em certo sentido, é diametralmente oposta. No Brasil atual, embalado pelo crescimento das aquisições  de imóveis com financiamento, alavancadas pelo programa Minha Casa Minha Vida, o percentual total de imóveis com financiamento em curso não chega a 3%. A economia está crescendo de forma razoavelmente equilibrada em todos os setores, apesar dos desequilíbrios a corrigir na balança de pagamentos. A inadimplência familiar manteve-se estável, com pequena alta, mas diminuiu sensivelmente quando olhamos para o universo corporativo, para as empresas, o que indica saúde econômica e confiança no crescimento... Tudo isso significa, num primeiro olhar, o seguinte: 1- nossos financiamentos têm um longuíssimo caminho aberto para o crescimento; 2- os bancos e o mercado imobiliário trilham um caminho distante do alto risco, experimentando anos de crescimento sólido, com perspectivas claras e confiáveis de continuidade.

Bem, dizem os economistas que o Brasil foi dos últimos países a entrar na crise, e um dos primeiros a sair dela. Certamente o mercado imobiliário jogou e continua a jogar um papel decisivo nesse percurso, criando empregos e fazendo crescer a renda.

Temos pela frente uma longa caminhada. O passo deve estar ajustado ao ritmo conveniente das longas jornadas.


Marco Dias

Fonte: http://blogatuante.blogspot.com

sábado, 22 de janeiro de 2011

É pau, é pedra, é o fim do caminho...

Uma entre tantas boas da bossa nova do Tom Jobim, falava da força das chuvas de final de verão: ..."é pau é pedra é o fim do caminho...são as águas de março fechando o verão..." Nos últimos anos as mudanças climáticas fizeram essas águas crescerem e derramarem já em janeiro, produzindo tragédias lamentáveis em grandes e pequenas cidades do país.

E mais uma vez catástrofes anunciadas pupulam nos primeiros dias do ano: São Paulo, Minas, região serrana do Rio, Santa Catarina... Uma triste coleção acontecimentos que, além da questão da sustentabilidade ecológica a nível global, põe o fator habitação no centro do problema.

Todos temos que reconhecer: ninguém mora em favelas, encostas de morros ou qualquer área de risco por livre opção. A precariedade da habitação popular Brasil a fora é consequência da falta de investimento público e de financiamento, acumulados por décadas e décadas. A questão climática apenas tornou o problema dramaticamente mais agudo, premente de medidas urgentes.

Entre elas, duas são urgentíssimas: prevenção e financiamento livre de burocracia.

Prevenir é e sempre será mais humano, mais racional e mais barato que remediar. O poder público tem ai um papel crucial a cumprir, não somente na prevenção mais elementar, mas também disponibilizando áreas propícias para suprir a construção de novas moradas populares que venham a eliminar o histórico déficit habitacional brasileiro.

A outra ponta da linha que pode desatar o nó, está no financiamento. Os agentes do mercado imobiliário, a começar por medidas do governo federal para o sistema financeiro, precisam urgentemente desburocratizar a operação financeira, torná-la simples, rápida e mais barata, verdadeiramente acessível ao povo.

Como diz o velho ditado, "do couro tem que sair a corrêia", para todos.

Temos muito que fazer. Mãos à obra! Para que possamos continuar cantando: "São as águas de março fechando o verão / É promessa de vida no teu coração"


Marco Dias

Fonte: http://blogatuante.blogspot.com


sábado, 15 de janeiro de 2011

Romantismo, realismo e a escolha do melhor imóvel

Outro dia, O Veríssimo publicou uma resenha onde dizia que no futebol de hoje há um grande choque de pontos de vista entre jogadores e torcedores. Os jogadores, profissionais da bola, vivem de acordo com a concepção do realismo prático deste século XXI, focados nos contratos milionários, verbas de publicidade, direitos de imagem, etc. Já os torcedores, vivem sob o signo do romantismo do século XIX, motivados pelo amor, pela fidelidade absoluta ao clube do coração...  Por ser tão profunda, volta e meia essa diferença se manifesta explosivamente nos estádios, com vaias e até xingamentos de parte a parte.

Na compra do imóvel podemos também dizer que realismo e romantismo muitas vezes se enfrentam, como antagonismos entre dois modos de pensar e tomar decisões. A diferença, neste caso, é que a contradição habita as ideias de uma mesma pessoa, o comprador do imóvel.

O romantismo que projeta o desejo de uma casa ajardinada, com portas enormes escancaradas para frente e para um belo quintal com piscina, e uma edícula com aquele espaço gourmet e toda privacidade, logo se enfrenta com a praticidade de um bom apartamento, com zeladores que se incumbem de toda a manutenção, onde há mais segurança e uma privacidade cerceada pelos condôminos. Duas ideias diferentes e uma grande dúvida tomam de assalto quem procura o imóvel dos sonhos. Afinal, qual dos sonhos?

Que dizer então da dúvida entre comprar uma casa pronta ou um terreno para erguer tijolo por tijolo seu próprio projeto?

Para quem está procurando um imóvel, seja para o veraneio ou moradia, esse choque entre romantismo e realismo não é de natureza tão contundente como aquele entre o boleiro e o torcedor. Mas certamente existe e pode realmente nos incomodar, como um espectro de duas cabeças que apontam para lados opostos.

Portanto, vai aqui um conselho: não se deixe levar subitamente, por impulso, para nenhum dos dois lados. Pondere vantagens e desvantagens. Procure combinar prazer e praticidade, segurança e privacidade. E se você não conseguir aquele imóvel que atenda absolutamente todas as suas expectativas, lembre-se: o mundo não é perfeito...

Nós, corretores de imóveis passamos longe daquele saber profundo dos filósofos, mas talvez por isso mesmo, e por sermos sempre solicitados a responder rapidamente a questões de todo o gênero, que envolvem os imóveis, a vizinhança, os bairros, a cidade, podemos contribuir decisivamente para uma decisão acertada, próxima do ideal.

Quando você estiver às voltas com a procura do seu imóvel, pense naquela crônica do Veríssimo. Exija que o seu corretor não torça a realidade como o torcedor romântico, que ele fale a verdade sobre a cidade, o bairro, a vizinhança. Exija também que ele não seja como aquele astro mercenário e te ofereça imóveis a preços justos, de mercado.

Uma coisa é certa: mais realista ou mais romântico, investindo num imóvel você nunca sai perdendo. Chão firme, pedra, cimento, ferro, tijolo, areia, cal e trabalho, fazem uma realidade sólida, para sonhar e viver intensamente a sua realidade.


Em tempo: um pouco de realismo mágico pode ser uma boa solução, combinando os dois opostos em busca de felicidade...


Marco Dias



Leia também: Garrincha, Bill Gates, Amy Winehouse
http://blogatuante.blogspot.com/2011/08/garrincha-bill-gates-emy-winehouse.html

Fonte: http://blogatuante.blogspot.com




terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Negócio bom é negócio escrito

Faz já bastante tempo, acompanhei uma negociação verdadeiramente inusitada. Ali por 97, escutei da minha sala a conversa entre um corretor e dois clientes, e fui acompanhar de perto.

Vamos ao caso ou case, como gostam de falar hoje. O corretor havia acabado de mostrar um imóvel e estava já com o cliente comprador na imobiliária, em vias de acolher por escrito uma proposta. Nesse mesmo instante entra pela loja adentro justamente o vendedor do imóvel, que era amigo do comprador. O reencontro dos amigos foi uma festa...

Em pouco tempo, deixando o corretor de lado, vendedor e comprador fecharam o negócio de boca, o tal do fio do bigode. O corretor, já contente e meio assustado pela velocidade e facilidade do acontecimento, ia deixando a coisa seguir.

Assim que pude, argumentei para que as partes deveriam formalizar o fechamento do negócio, já que havia acordo quanto a preço, prazo, entrega, etc. Não houve jeito, os dois amigos insistiram que entre eles não havia nenhuma necessidade dessas formalidades, e saíram da imobiliária aos abraços, com o negócio apalavrado, deixando o pobre do corretor com aquele sorrizão estampado na cara. Então fiquei quieto, pra não passar por chato...

Logo em seguida cobrei do corretor o envio de minuta para o cartório. Foi tudo encaminhado, até que dois ou três dias depois tivemos a notícia: os dois amigões do peito, se peitaram. Brigaram por desentendimento relativo ao negócio e declararam-se inimigos para sempre.

Enfim, o negócio caiu. O corretor se lastimou, refazendo suas contas de comissões a receber... E desde aquele dia o caso dos velhos ex-amigos transformou-se, para aquela equipe de vendas, num paradigma fundamental para os bons negócios.

O resumo da ópera: bom negócio é negócio escrito. É bom para quem compra, para quem vende, para o cartório que providencia as certidões e, logicamente, para o profissional do ramo imobiliário. Já se disse que o que é combinado não é caro, e se está combinado, é melhor escrever, pra ninguém esquecer.


Uma última palavra, de lástima: se o negócio fosse documentado, talvez aqueles dois seguiriam sendo amigos, ainda hoje.


Marco Dias


Fonte: http://blogatuante.blogspot.com

domingo, 9 de janeiro de 2011

F5 e o velho guerreiro

Dizia um dos melhores comunicadores que já tivemos: "Quem não se comunica se trumbica!" Isso no tempo que a internet, na prática, era quase ficção científica. Hoje, por mais que não fiquemos antenados no dia-a-dia da tecnologia da comunicação, que se revoluciona quase que todo dia, precisamos saber o mínimo (nós aqui também, já que nos dedicamos a atender bem os clientes e não temos muito tempo pra conversas com o Bill Gates pelo msn), senão...

Um dos requisitos básicos para quem navega na web e visita as páginas do mercado imobiliário é o tal do "F5". Escrevi assim, com aspas, mas é só F5, um comando gravado numa das teclas de todos os teclados dos computadores, na primeira fileira, lá em cima. Basta você clicar F5 que a página (ou site) que você está navegando será atualizada em poucos instantes, incluindo imóveis que entraram recentemente e excluindo aqueles antigos, que já não "existem" mais, embora apareçam em versões antigas daqueles endereços que você está acessando.

De nossa parte, não há nenhuma intenção de querer 'ensinar missa ao vigário', numa época em que a internet é ferramenta de informação, negócios e entretenimento amplamente difundida, massificada... O fato é: tanta informação, tanta correria, que esquecemos do tal F5 e ficamos olhando para o passado e pensando no futuro.

Está dado o recado, lembrando que ele vale para qualquer coisa que você busque na grande rede, e que para determinadas páginas nem o F5 funciona. Para esses casos o único jeito de entrarmos em tempo real é digitar novamente o endereço da página, do site que queremos acessar.

Se você nunca ouviu falar do Chacrinha, não é do tempo do "velho guerreiro", não se preocupe. Com a ajuda do comunicador mais popular desses nossos dias, o google, você vai conhecê-lo.

Prá terminar, só mais uma citação do nosso velho comunicador, bem melhor que o google: "não vim pra explicar, vim pra complicar."


EM TEMPO: alguns sites têm um botãozinho quase sempre complicado de achar, chamado ATUALIZAR... Se você achar, tá tudo resolvido, fácil assim...


Marcos Dias


Fonte: http://blogatuante.blogspot.com